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Sanear Marajó Sustentável tem investimento social de R$ 8,7 MM para o atendimento de 200 famílias integradas a agricultura familiar e a cadeia produtiva do Açaí no sudoeste da Ilha de Marajó (PA)

O projeto Sanear: Marajó Sustentável é o resultado do compromisso do Banco do Brasil, da Fundação BB e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para promover inclusão socioprodutiva e melhoria na qualidade de vida de comunidades agroextrativistas do sudoeste da Ilha do Marajó, na Amazônia.

O projeto, iniciado em 2023, tem investimento social de R$ 8,7 milhões e é executado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). O recurso é destinado a apoiar 200 famílias, com 924 beneficiários diretos, sendo 311 crianças das cidades de Portel (PA) e Breves (PA) incorporadas à cadeia produtiva do açaí com a integração de tecnologias sociais.

Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, destaca a importância de se conhecer as realidades locais do país. “O projeto Sanear Marajó Sustentável está ligado aos princípios da Solidariedade Econômica e do Cuidado Ambiental, que traz dignidade e água de qualidade para as famílias atendidas e, ainda, promove a geração de renda com o beneficiamento da produção do açaí. Tudo isso aliado à reaplicação de Tecnologias Sociais, promovendo transformação social em uma relação sustentável com a natureza”.

As ações planejadas do projeto contemplam:

  • diagnóstico socioeconômico e ambiental;
  • mobilização social das famílias participantes;
  • capacitações de agentes multiplicadores nas Tecnologias Sociais Sanear: Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Cozinha Agroextrativista, com foco em gestão de empreendimentos comunitários, agroecologia e gênero;
  • melhorar a qualidade de vida com a disponibilização de água de qualidade e saneamento básico para as comunidades marajoaras;
  • contribuir com a estruturação da cadeia produtiva do açaí.

“A atuação do Fundo Amazônia nessa parceria com a Fundação Banco do Brasil na região já vem de longa data. Conhecer as necessidades e entender os desafios da população da região faz parte da agenda do Fundo e as parcerias para aprofundar cada vez mais este conhecimento são de extrema relevância para nossa atuação.”, afirma Nabil de Moura Kadri, Superintendente da área de Meio Ambiente do BNDES.

Para identificar as demandas e realizar a modelagem do projeto foram realizadas interações com a comunidade local. Além disto, durante a execução do projeto são realizados levantamentos para identificar famílias com perfil para receber as Tecnologias Sociais a serem implantadas. São realizadas mobilização, capacitações e apresentação de termos de consentimentos prévios das comunidades tradicionais participantes do projeto.

Tecnologias Sociais

As tecnologias sociais são metodologias e iniciativas que solucionam problemas com a participação das comunidades e que podem ser reaplicadas, com adaptações, em outros territórios e sem custos de direitos de uso. A Fundação Banco do Brasil atua, com apoio de parceiros institucionais, no processo de certificação e divulgação de Tecnologias Sociais desde 2001.

No projeto Sanear: Marajó Sustentável estão sendo reaplicadas 3 Tecnologias Sociais adaptadas à realidade do Território do Marajó (PA), voltadas ao esgoto sanitário, ao acesso à água para consumo humano, produção de alimentos e inclusão social e produtiva na Amazônia:

Sistema de Acesso à Água Pluvial para Consumo: proporciona acesso à água às famílias para consumo humano em quantidade e qualidade, por meio de captação da água da chuva ou de poço, e a construção de sanitários. Serão dois sistemas implementados: Pluvial Individual e Pluvial Comunitário.

O Sistema Pluvial Individual refere-se a um sistema de saneamento, captação e reserva de água de chuva, por meio de calhas instaladas nos telhados das casas.

Já o Sistema Pluvial Comunitário é composto por captação de água de fonte complementar (rio ou poço artesiano), com tratamento simplificado, reservatório comunitário e rede de distribuição de água. Inclui também uma caixa d´água, que capta água da chuva por calhas instaladas no telhado, banheiro (em placas pré-moldadas ou madeira) com fossa, 3 pontos de água (chuveiro, pia e vaso sanitário) e uma pia de cozinha.

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Sistemas Agroflorestais (SAFs): são sistemas tradicionais de uso da terra que reúnem diferentes espécies de plantas e animais localizados próximos às moradias. São cultivadas espécies de plantas que proporcionam colheitas em diferentes épocas do ano, contribuindo para o fornecimento diversificado de produtos e sustento das famílias vulneráveis. São formados por plantas alimentícias, frutíferas e de cultivos anuais. Dependendo da localidade, é possível combinar o cultivo com a criação de animais, especialmente, galinhas, patos e suínos. Os SAFs serão adubados com os efluentes gerados pelo Sistema de Acesso à Água Pluvial para Consumo das Comunidades Extrativistas.

Cozinha Agroextrativista: unidades de cozinhas coletivas de beneficiamento da produção agroextrativista do açaí e promove melhorias nos processos produtivos. Possui ainda, biodigestor com geração de biogás e fossa ecológica.

O processo de beneficiamento de alimentos agrega valor ao produto quando preserva suas características naturais, o valor nutricional e a vida útil. Essas características proporcionam o acesso à mercados diversificados e melhor remuneração da produção.

O potencial de geração de renda da cadeia produtiva do açaí induziu as comunidades ribeirinhas a iniciar um esforço conjunto para recuperação dos açaizais nativos, em um processo de transição dos cultivos tradicionais para Sistemas Agroflorestais e agroecológicos.

Segurança hídrica e melhoria de vida

O projeto busca, por meio de metodologias inovadoras, trazer cidadania, ganhos produtivos e novo horizonte de expectativas de transformação social. A atuação é direcionada para levar às populações das comunidades atendidas no Território da Cidadania Marajó (PA), o atingimento de determinados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 30 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável; ODS 6 – Água Potável e Saneamento, ODS 1 – Erradicação da Pobreza, ODS 8 – Trabalho Descente e Crescimento Econômico, ODS 15 – Vida Terrestre e ODS 10 – Redução das Desigualdades. 

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Prêmio apresenta as iniciativas que vão para etapa decisiva em junho

O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social concluiu processo de avaliação das 87 iniciativas certificadas e apresenta a lista das 20 iniciativas finalistas, sendo 10 da categoria Novas Tecnologias Sociais Certificadas e 10 da categoria Tecnologias Sociais já certificadas em edições anteriores. As metodologias finalistas concorrem em junho na seletiva decisiva ao Prêmio. Clique aqui e acesse os nomes das 20 finalistas. 

Etapas do processo

Nesta edição, foram inscritas 1.012 iniciativas, o que representa o segundo maior número de inscrições da história de 23 anos do Prêmio. Dessas, 888 instituições concorreram à categoria para certificação de novas tecnologias sociais e 124, à categoria de tecnologias sociais já certificadas em edições anteriores.

A comissão avaliadora verificou nas iniciativas certificadas, que já integram a rede Transforma!, inovação Social, nível de interação com a comunidade, efetividade e nível de sistematização da tecnologia. A rede Transforma! apresenta atualmente 765 iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do país.

Bonificação pela diversidade

Nesta edição foram bonificadas as iniciativas que apresentaram destaque em três frentes de atuação social: no campo da Igualdade de Gênero, Igualdade Racial; e no desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Em cada uma destas categorias de destaque as Tecnologias Sociais foram bonificadas com 2% de acréscimo na pontuação total, com a possibilidade de acumularem os bônus nos três campos.  

Semana Nacional de Tecnologia Social

As 20 finalistas vão receber R$ 50 mil cada. Na cerimônia de premiação, que acontece em Brasília no dia 21/06, serão reveladas as 10 iniciativas vencedoras que vão receber até R$ 500 mil cada uma para reaplicação de Tecnologias Sociais em Projetos Sociais. A noite de premiação fecha a semana Nacional de Tecnologia Social, que vai ser realizada entre os dias 18 e 21/06, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães - Brasília (DF).

Parceiros do Prêmio

O Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social 2024 tem o Patrocínio da Vale, parceria da BB Asset e apoio da Unesco, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Ministério da Igualdade Racial (MIR), Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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Fundação BB e instituições parceiras divulgam Tecnologias Sociais certificadas em seletiva rumo à final que acontecerá em junho

A Fundação Banco do Brasil e seus parceiros, divulgam a lista das 87 Tecnologias Sociais certificadas na 12ª Edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Estas iniciativas passam a fazem parte do acervo da Plataforma Transforma!, totalizando 765 iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do País.

Nesta edição, participaram um total de 1.012 iniciativas, o que representa o segundo maior número de inscrições da história do Prêmio. Dessas, 888 instituições concorreram à categoria para certificação de novas tecnologias sociais e 124, à categoria de tecnologias sociais já certificada.

Rumo à final

A próxima etapa será a seleção das finalistas de ambas as categorias, que serão divulgadas no final do mês de abril, nos canais de comunicação e nas redes sociais da Fundação BB.

As 20 finalistas receberão uma premiação de R$ 50 mil cada. Além disso, participarão da Semana Nacional de Tecnologia Social que ocorrerá de 18 a 21 de junho de 2024, em Brasília – DF.

As 10 iniciativas vencedoras serão reveladas na cerimônia de premiação, que será realizada no dia 21 de junho. Elas receberão um apoio de até R$ 500 mil cada, para reaplicação das Tecnologias Sociais em projetos sociais.

Conheça as Tecnologias Sociais certificadas clicando aqui ou acesse o endereço https://transforma.fbb.org.br/">https://transforma.fbb.org.br/ .

 

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Está aberto o edital de chamada pública número 2023/00132 para a seleção e contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome no âmbito do Programa Cisternas, para a prestação de serviços relativos à implementação da Tecnologia Social - Cisterna de Água para Produção.

Juntos, Banco do Brasil, Governo Federal,  MDS e BNDES estão apoiando e viabilizando o acesso à água para produção de alimentos em propriedades rurais, beneficiando 1.400 famílias de 17 municípios do semiárido brasileiro.

Saiba mais sobre a parceria, prazos e regras em https://editalcisterna.fbb.org.br/

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O evento reúne empreendedores, pesquisadores, especialistas em inovação, investidores e formuladores de políticas e propõe a aceleração de soluções tecnológicas integradas prontas para o mercado, conectadas aos ODS.

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A Fundação BB, representada por Rogério Miziara, participará da Sessão Especial: Tecnologias Sociais, hoje (13), às 15h.

Para inscrever-se e assistir on-line, acesse o link: https://www.gstic.org/rio/programme/13-february/?inrio=22723

G-STIC - Comunidade Global de Tecnologia Sustentável e Inovação

Cinco anos após a comunidade global adotar a Agenda 2030 e sua associação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o progresso está em falta. Serviços essenciais de saúde estão fora do alcance de ao menos 50% da população mundial. Saneamento básico é indisponível para 2,4 bilhões de pessoas. Algo em torno de 840 milhões de pessoas permanecem sem acesso a eletricidade. Cerca de 700 milhões de pessoas não tem acesso a água potável.

Estes são sinais claros que o atingimento dos ODS com a perspectiva usual de negócio não é possível, e que nós precisamos urgentemente desenvolver soluções tecnológicas integradas e escaláveis. Para acelerar este processo, é imperativo que companhias, atores sociais e econômicos; e desenvolvedores/articuladores de políticas públicas somem esforços.

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imagem do site Enel Green Power

Iniciativa conecta o cuidado ambiental com a geração de renda

A Fundação Banco do Brasil e a Enel Green Power Brasil (EGP) se uniram para viabilizar a instalação de tecnologias sociais que irão conectar o cuidado com o meio ambiente e a geração de renda, promovendo o acesso à água de qualidade para 120 famílias que vivem no semiárido baiano. As comunidades participantes do projeto residem na área de influência do parque eólico Delfina, construído e operado pela EGP desde 2017.

Por meio do projeto Semiárido Sustentável - Desenvolvimento do Salitre, famílias de nove comunidades rurais de Juazeiro (BA) e Campo Formoso (BA) serão beneficiadas com a instalação de cisternas para armazenamento de água potável, fossas sépticas ecológicas e sistemas para reaproveitamento de água cinza, além de capacitação para melhor uso dessas metodologias.

A iniciativa reaplicará Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação BB para a estocagem de água da chuva para consumo humano, especialmente para beber e cozinhar, limpeza das casas, produção de alimentos e criação de animais para consumo próprio e comercialização.

Tecnologias Sociais

55 cisternas com capacidade de 16 mil litros cada;
25 fossas sépticas ecológicas para a melhoria do saneamento básico na área rural e implementados;
60 sistemas de Bioágua para o reuso de águas cinzas (chuveiros e pias) que, após processo de filtragem, podem ser utilizadas para irrigar alimentos como tubérculos, frutíferas e forrageiras;
Público: 120 famílias de 9 comunidades rurais, 5 escolas públicas;
Cidades: Juazeiro (BA) e Campo Formoso (BA).

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Na área negocial, o Banco do Brasil tem uma relação muito sólida com a Enel, que é a maior empresa privada do setor elétrico brasileiro, com atividades nas áreas de geração, distribuição, transmissão e comercialização de energia. “Nosso relacionamento com a Enel é forte e estreito. Somos o banco centralizador da cobrança do grupo, com mais de 6 milhões de boletos por mês. Além disso, temos arrecadação, débito automático, fiança internacional de mais de R$ 50 milhões e uma margem de contribuição que alcança R$ 2,5 milhões por mês. Um relacionamento bastante robusto que nos abre portas para fechar parcerias como esta com a Fundação BB”, ressalta Francisco Lassalvia, diretor de Corporate and Investment Bank no BB.

Manejo sustentável da terra e das águas

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O escopo do projeto realizado pela EGP e pela Fundação Banco do Brasil será executado pela  AVSI Brasil, uma organização brasileira dedicada a melhoria das condições de vida de pessoas que vivem em situações de vulnerabilidade com a qual tanto a Fundação BB como a Enel já tinham uma parceria. “Ao conectarmos o BB, Enel, Fundação BB e AVSI, juntamos forças para tirar do papel esse belo projeto em que o BB apoia um grande cliente extrapolando o escopo das soluções financeiras”, conta o gerente de relacionamento Leonardo Caso, responsável pela conta da Enel no escritório Large Corporate Rio de Janeiro.

A partir da implementação do projeto, também será realizado durante um ano o monitoramento das etapas de plantio, manejo e colheita em três unidades micro produtivas agropecuárias da região, com orientação para que as famílias façam uso adequado do solo e das águas.

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Rogério Biruel, diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, destaca que “as tecnologias sociais reaplicadas irão transformar a realidade das famílias beneficiadas. Esta parceria com a Enel é muito importante para a Fundação BB, uma vez que promove o desenvolvimento sustentável da região onde a empresa atua, cuidando do meio ambiente, gerando trabalho e renda e melhorando a da qualidade de vida das comunidades".

Sobre a Fundação Banco do Brasil

A Fundação BB é o braço social do Banco do Brasil. Há 36 anos, contribui para a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. Por meio da parceria com instituições privadas, públicas e do terceiro setor, são apoiados projetos e ações em 5 programas estruturados - Educação para o Futuro, Meio Ambiente e Renda, Voluntariado, Tecnologia Social e Ajuda Humanitária - que promovem a geração de trabalho e renda em todas as regiões do Brasil. Clique aqui e acesse as principais realizações da instituição em 2021.

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Wednesday, 18 December 2019 16:48

Óleo e água não se misturam

Portal Interno Oleo se mistura

Com apoio da Fundação Banco do Brasil e BNDES, o Instituto Lixo e Cidadania cria campanha para beneficiar óleo vegetal

Há um fenômeno químico que afirma: óleo e água não se misturam. Isto ocorre porque um elemento possui moléculas negativas e o outro positivas, o que resulta em uma repulsão o que gera uma não mistura entre os elementos. A partir deste princípio, o Instituto Lixo e Cidadania, de Curitiba, lançou uma campanha para coleta de óleo de cozinha usado em restaurantes, bares e condomínios. Todo material coletado beneficia 1.200 catadores e catadoras de materiais recicláveis de 40 associações que fazem parte da Rede Cataparaná.

A iniciativa foi contemplada no edital de Reaplicação de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, que tem apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES – por meio de investimento social de quase R$ 1 milhão. O valor será utilizado para a aquisição de máquinas e equipamentos na construção de uma Unidade de Beneficiamento de óleos e gorduras, além de lavadoras industriais, veículo adaptado, mesa e tanques de decantação e de polipropileno, galões e bombonas.

O Brasil produz 9 bilhões de litros de óleos vegetais por ano, menos de 1% é destinado à reciclagem e 200 milhões de litros são descartados de maneira incorreta, contaminando rios e lagos. Segundo Rejane Paredes, coordenadora do projeto, a ideia de criar uma campanha para conscientização surgiu para estimular as pessoas a separarem o óleo de cozinha em suas casas, contribuir para a implementação da lei estadual 19.260/2017 que regulamenta a coleta e a reciclagem do material em todo o estado do Paraná e aumentar a renda dos catadores de materiais recicláveis na região metropolitana de Curitiba.

“Por cada litro de óleo coletado os catadores recebem em torno de R$ 0,80 a R$ 1,00. Após a filtragem, as usinas de biodiesel pagam até R$ 2,00. No estado de Minas Gerais há cooperativas que comercializam o litro por R$ 3,00, ou seja, aumenta a renda do catador além de evitar a contaminação das águas do país”, avalia Rejane.

Nas redes sociais, a campanha teve inicio em julho deste ano e até o momento mais de 37 mil pessoas seguem a página Óleo não se mistura. A mobilização possibilitou que 13 condomínios firmassem parceria para repasse do óleo coletado para a Rede Cataparaná. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Paraná também assinou acordo para destinar pelo menos 60 mil litros de óleo para os catadores.

“A ideia é estruturar a unidade de beneficiamento de óleo para termos a nossa própria usina de biodiesel e quem sabe reaplicarmos a metodologia para outras partes do país” diz Rejane.

Clique aqui e conheça o vídeo da campanha.

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Portal Interno   Georgia University

Alunos de mestrado e graduação da universidade americana aprofundam conhecimento sobre tecnologias sociais e políticas públicas

“Acredito que o que a Fundação Banco do Brasil faz com as Tecnologias Sociais deva ser amplamente disseminado”. Essa é a conclusão que o professor de sociologia e estudos internacionais da Georgia Southern University, Matthew Flynn, chegou após uma visita técnica à sede da Fundação BB, em Brasília e à Estação de Metarreciclagem Programando o Futuro, em Valparaíso/GO, no dia 8 de julho.

A visita faz parte do programa de cooperação “Sustainable Technologies in the Americas” mantido entre a universidade americana e a Universidade de Brasília (UnB), com o objetivo de apresentar aos estudantes de graduação e mestrado um retrato das políticas públicas e das iniciativas tecnológicas nacionais para lidar com os desafios da proteção da sociobiodiversidade brasileira.

Para o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Banco do Brasil, Rogério Biruel, receber essa comitiva da Georgia Southern University foi uma oportunidade ímpar. “É importante poder apresentar o trabalho que desenvolvemos na Fundação tanto no aspecto da governança e transparência quanto no do impacto e resultados dos projetos. São iniciativas como essa que aumentam a nossa visibilidade e credibilidade no exterior e nos impulsionam a querer fazer mais, incluindo possíveis parcerias com instituições internacionais”, disse.

Por se tratar majoritariamente de alunos de graduação e mestrado nas áreas de sociologia, química e negócios internacionais, o projeto “Tratamento e destinação correta de lixo eletrônico,” da Programando o Futuro foi o mais apropriado para a realização da visita técnica. A iniciativa certificada e reconhecida pela Fundação BB como tecnologia social em 2017 e compõe o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil (BTS). Ela está intimamente ligada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8, 12 e 13 (Trabalho decente e crescimento econômico; Consumo e produção sustentáveis; e Ação contra a mudança global do clima; respectivamente).

A organização Programando o Futuro recebe o descarte de equipamentos eletrônicos e de informática do governo federal e de outras empresas. “Apesar de já termos doado mais de 40 mil máquinas para bibliotecas e escolas públicas, nem todos os equipamentos que recebemos aqui podem ser recondicionados, reformatados e reaproveitados. Os que não seguem esse ciclo são desmontados, triados, separados e tanto os plásticos quanto os componentes eletrônicos são comercializados”, explica o coordenador geral da entidade Vilmar Simion. “Dos 17 materiais pesados que conseguimos separar e destinar corretamente, conseguimos vender para os Estados Unidos, Canadá, Alemanha e outros países”, continua.

Para Zakiya Daniel, de 20 anos e estudante de Estudos Internacionais, a experiência é exemplar. “É algo único que você não encontra em muitos lugares. Além de ser extremamente importante pois essa iniciativa fornece muitas oportunidades tanto de capacitação quanto de geração de trabalho e renda para as comunidades vulneráveis”, revela.

Saiba mais


Conheça o Departamento de Sociologia e Antropologia da Georgia Southern University

Conheça as iniciativas da Programando o Futuro.

Conheça mais sobre o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil.

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Monday, 08 July 2019 14:51

Sabor & Som: uma oportunidade de vida

Portal Interno   Sabor e Som

Com apoio da Fundação BB, Instituto Reciclando Sons inaugura cozinha industrial para atender comunidade carente com cursos e capacitações no DF

 

Islam

"Quando minha filha conheceu o Instituto Reciclando Sons estava sofrendo bullying na escola. Não tinha amigos e vivia isolada. Um dia, passando em frente ao instituto, viu que estavam abertas inscrições para o curso de violino e me pediu para matriculá-la. Após quatro meses, tudo mudou na vida dela: fez amizades, aumentou a autoestima e descobriu a paixão pela música. Como o instituto havia feito a diferença na vida da minha filha, eu decidi vir aqui e oferecer meu trabalho como voluntária. Fiquei por muitos anos trabalhando com artesanato, ministrando aulas de reforço para as crianças e há quatro anos fui convidada pela Rejane para ser funcionária da entidade. O instituto mudou a vida da minha família". Esta é a história de Islam do Nascimento Lourenço, de 45 anos, moradora da Cidade Estrutural e atual diretora de logística do Instituto Reciclando Sons (IRS). Islam também é uma das participantes do curso de panificação, do projeto Sabor & Som, promovido pela entidade.

Há 18 anos o IRS se dedica à inclusão social de crianças, adolescentes e jovens carentes da Cidade Estrutural, por meio da música. Pensando na capacitação de profissionais para o mercado de trabalho, com conhecimento prático e teórico em atividades de panificação e confeitaria, a instituição inaugurou nesta sexta-feira (5), uma cozinha industrial.

O novo empreendimento é fruto do projeto Sabor & Som, uma parceria da organização não-governamental com a Fundação Banco do Brasil. A iniciativa é uma ampliação das atividades socioeducacionais, resultado de reivindicação de educandos, educadores, gestores e da Associação de Pais e Mestres do Programa Educacional IRS. Principalmente é um pedido do núcleo de mulheres que são chefes de família e que se encontram em situação de maior vulnerabilidade financeira.

O IRS fica em uma das regiões mais carentes do Distrito Federal, erguida sobre o maior depósito de lixo da América Latina: o lixão da Estrutural, desativado em 2018. A cozinha fica dentro do galpão de tecnologia social, onde está localizada a sede do instituto. O projeto recebeu investimento social da Fundação BB no valor de R$ 112 mil para estruturar o espaço e a atender cerca de 60 jovens e mulheres, prioritariamente, com idade a partir de 16 anos, para capacitação profissional em panificação e confeitaria. Os cursos foram ministrados em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Na oportunidade, 26 alunos receberam certificados referentes aos cursos de técnicas de produção de tortas doces e salgadas; produção de salgados, biscoitos diversos, pães caseiros e artesanais. Os produtos confeccionados durante as capacitações são usados na alimentação dos alunos atendidos na entidade e comercializados, colaborando com a sustentabilidade do projeto.

“Emoção a flor da pele, do corpo e da consciência. É muita emoção. Este projeto só aconteceu porque muita gente acreditou na causa, que é possível transformar e inovar. Desejo que este projeto seja autossustentável e atenda as mulheres que sofrem violência doméstica, e que alimente não só o corpo, mas a alma de todos que participam”, declarou a maestrina e idealizadora do projeto, Rejane Pacheco.

O presidente da Fundação BB, Asclepius Soares conta que a demanda dos pais dos alunos o comoveu. "Quando a Rejane me procurou para mostrar o projeto, ela já tinha pensado em tudo para atender o pedido da comunidade. E hoje, nesta inauguração, ver que a gente ajudou nesta empreitada me deixa muito feliz. Mas, o mais importante é ver vocês capacitados. Vocês se declarando felizes, com entusiasmo, percebo que é de coração. Que é algo verdadeiro. Este projeto está permitindo que vocês trabalhem e gerem renda e cumpre também o propósito da Fundação BB que é valorizar vidas, para transformar realidades".

Enfoque na música

As oficinas socioeducativas oferecidas à população pelo Instituto Reciclando Sons têm sido um diferencial na região e já revelou ser extremamente eficiente no combate à violência e à desigualdade social. Na lista estão: canto coral; orquestra; teoria musical; musicalização infantil; instrumentos como ferramenta para educação, geração de renda e democratização da cultura. A metodologia de educação musical modular, usada pela entidade foi uma das vencedoras no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2013, na categoria Juventude.

Em 2018, a entidade inaugurou o galpão de tecnologia social na Cidade Estrutural, onde fica a sede, com o apoio de diversas entidades voltadas para o financiamento social e da sociedade civil, um espaço para a inclusão, protagonismo social e desenvolvimento de alternativas socioeducacionais que contribuam para a superação da vulnerabilidade social dos atendidos. A entidade vem participando dos editais públicos da Fundação BB e desde 2014 recebeu mais de R$ 300 mil em investimento social. O grupo de Cônjuges dos Chefes de Missão também é parceiro do projeto Sabor & Som.

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Leitores poderão escolher entre seis iniciativas finalistas até o dia 8 de novembro

Está aberta a votação para o público escolher uma solução inovadora favorita entre as seis finalistas dos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro em 2018, anunciadas nesta segunda-feira (1º). A eleição na categoria Escolha do Leitor vai até o dia 8 de novembro, pelo site do jornal Folha de S.Paulo, e tem o patrocínio da Fundação Banco do Brasil pelo terceiro ano consecutivo.

“Trabalhar com o leitor e colocar para eles essas tecnologias é muito pertinente. Entendemos que o envolvimento das pessoas pode fazer com que elas mudem sua realidade. Essa atuação nas comunidades pode resolver problemas sociais”, afirma Asclepius Soares, presidente da Fundação BB.

Os vencedores na Escolha do Leitor e nos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro serão anunciados em evento no dia 12 de novembro, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo.

Finalistas

As seis iniciativas finalistas foram selecionadas entre 160 experiências inscritas em diversas áreas como ambiente, cultura de doação, cidadania, leis de incentivo fiscal, mobilidade e desenvolvimento humano. Abaixo, uma breve descrição das finalistas:

Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi são fundadores da Editora Mol, iniciada há dez anos. A Mol busca estimular a cultura de doação no país por meio de produtos socioeditoriais distribuídos em redes de varejo. A venda de revistas, livros e calendários tem a renda revertida para causas. O trabalho já destinou mais de R$ 25 milhões a 39 ONGs, entre elas o Graacc e o Instituto Ayrton Senna.

Pedro Paulo Diniz se dedica à Fazenda da Toca, propriedade da família Diniz, em Itirapina (SP). Em uma área de 2.300 hectares, a fazenda é uma incubadora de sistemas quesimulam padrões da natureza e regeneram o solo sem a utilização de agrotóxicos. A ideia é dar escala ao modelo que integra lavoura, pecuária e floresta para chegar a 1 milhão de hectares.

Já o boxeador e antropólogo britânico Luke Dowdney, idealizador da organização Luta pela Paz, emprega as artes marciais para desenvolver o potencial de jovens de comunidades com alto índice de violência. Criou a primeira academia no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, onde testou a metodologia que replicou em 26 países e impactou 250 mil crianças e jovens vulneráveis.

Os amigos de infância André Biselli e Victor Castello Branco criaram a empresa de logística Ecolivery Courrieros para realizar entregas ecológicas em São Paulo. Com o uso de bicicletas e triciclos, que são também veículos de inclusão, eles empregam ex-presidiários, refugiados e portadores de deficiência.

A designer Júlia Carvalho é uma das idealizadoras da Tecnologia Social Fast Food da Política, que usa jogos online e de tabuleiro para explicar a diferentes públicos como funciona a política no Brasil. A iniciativa inova na linguagem e na forma lúdica para despertar o interesse pelo tema, com o objetivo de promover a formação cidadã e fortalecer a democracia. A solução inovadora foi vencedora do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017, na categoria Educação.

Os jovens Mathieu Anduze e Raphael Mayer criaram uma plataforma, a Simbiose Social, para democratizar o acesso de organizações sociais a recursos financeiros de empresas. Eles montaram uma base de dados do investimento social do país para facilitar que parte da receita de impostos seja direcionada a projetos culturais, sociais e de sustentabilidade, levando transparência à aplicação dessa verba.

Os finalistas concorrem a prêmios como bolsas de estudos, cursos de gestão, assessoria jurídica e mentorias, e terão seus perfis publicados em um caderno especial da Folha, que circulará em 13 de novembro. Este ano, os finalistas também participarão da primeira edição do Festival de Inovação e Impacto Social)  realizado em Poços de Caldas (MG), de 2 a 7 de novembro.

Para votar, clique aqui

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